quinta-feira, 20 de junho de 2013

2º E.M. - Deficiência em Cotia

Cotia atualmente apresenta altos índices de pessoas com deficiência em diferentes categorias: visual, mental e física, representando cerca de 21% do total de aproximadamente 210 mil habitantes, sendo que 15,4% são de deficiência visual, 3,6% auditiva, 5,3% motora e 1,03% mental, tendo vista que 1 em cada 5 habitantes nascem com deficiência. 

Sabemos que o governo é responsável por dar melhores condições de vida (ou pelo menos deveria) para essa parcela da população, incluindo educação com escolas especializadas e transporte.É necessário que essa população tenha condições para se locomover como todos os outros cidadãos, gerando assim autonomia e acessibilidade, que vai além de apenas rampas, mas também recursos auditivos, audiovisuais e pisos táteis, para garantir que eles sejam incluídos na sociedade, proporcionando oportunidades de emprego.

Em cotia há apenas duas escolas especializadas, o CEIC e o Pequeno Cotolengo, que são sustentados pelo governo e outras ONGs como o instituto Rodrigo Mendes e a Caravana da Inclusão Acessibilidade e da Cidadania (UVESP), que é um projeto do Governador Geraldo Alckmin que abrange 30 regiões do estado e auxilia os prefeitos a formularem leis que rompam com barreiras de preconceitos. O projeto também possibilita a inclusão de deficientes na sociedade para suprir as necessidades básicas de todas essas pessoas.

A realização desta pesquisa, foi algo desafiador, pois intervir de forma imparcial em uma causa que afeta uma grande parcela da população não é algo fácil. Além de pesquisas feitas em veículos da mídia,foram entrevistadas 3 pessoas para saber suas diferentes opiniões, e por meio destas os fatos sobre a deficiência em Cotia deixou de ser algo abstrato e se tornou algo concreto. 

Foi entrevistada a irmã de um menino de 15 anos chamado Carlos William, que é portador de deficiência mental e motora, e fizemos algumas perguntas, sobre quais seriam as infraestruturas necessárias em uma cidade que possui pessoas portadoras de qualquer tipo de deficiência. O que realmente nos surpreendeu foi que o município não fornece esse tipo de atendimento, sem contar que o transporte escolar não passa no bairro onde mora, Colinas. Ele vai para a escola a pé, não estuda em uma escola especial, pois não conseguiu vaga no Pequeno Cotolengo ou no CEIC, mas somente na escola E. E. Zacarias A. da Silva. 

Perguntamos a irmã do portador da deficiência se ele recebia algum auxílio, seja salarial ou de saúde, e o que tivemos como resposta foi: “Ele apenas recebe auxílio saúde do Hospital das Clínicas (SP)”. Isso mostra que a cidade de Cotia não está preparada estruturalmente para suportar a demanda da população que tem deficiência, e a grande porcentagem desse despreparo estrutural ocorre possivelmente pelo fato de que as entidades estaduais são insuficientes, apesar de haver a Caravana da Inclusão Acessibilidade e da Cidadania (UVESP).


Giovanni (12), Rafaella (20), Bruna (3), Fábio (6), Luisa G. (16), Gilmar (11)

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